quinta-feira, 18 de março de 2010

Sorriu um homem, chora em tua voz.
Eu o vi parado com o sorriso estilhaçado, e do som vieram elas aos olhos daquele. Preciso dos poemas e só eles me vem e não vem. Sorriu um homem que sempre atrevesse a sorrir até que uns venham ao seu sorriso, parti-lo.
Me sinto só como uma borboleta sem asas que sente a falta do ar, sem conhece-lo. Eu posso ver um arco-íris preto e branco, e só quero a paz. Paz desses tolos que me prendem, prendem meu coração, minha vida. Eu estive bem "sem eles". Por que há isso? Por que haver esses seres, esses seres a quais eu temo ser. Choro por que choro e nem vejo as minhas lágrimas, digo eu as sinto eu as temo, então quando chegam já me vejo distante e perdido. Não sei o que são motivos e nem sei se os posso ter. Eu quero paz e o meu amor, e desperdiço a minha vida com esses seres possuiores de vida, que retiram as flores e quebram o silêncio. No mais devo ser de egoismo por só pensar em mim quando me refiro de algo a alguem, eles também choram. Talvez seja mais tola por chorar a frente dos outros, eles não as sentem e só querem para-las e rapido. Eu tenho medo e nem lembro se antes o tinha, vai ver eles me gostavam. Duvido que o amor seja tão facil, deve ser apenas como um beijo sincero. Tola! Como ousa rebaixa-lo? Bem eu gosto do que se sente e sinto tudo como igual, talvez não seja tão humana, talvez esta e a unica forma de sentir e eu gosto: das nuvens rosas e roxas, do ar, das asas coloridas. Tão perdidas quanto eu... Não elas tem as cores.

Bella Calijor